https://nytimes.com/world/asia/north-korea-nuclear-war
A Coreia do Norte disparou centenas de projéteis de artilharia em águas perto das ilhas fronteiriças da Coreia do Sul em 5 de janeiro. Na semana passada, disse que não considerava mais o Sul como habitado por “compatriotas”, mas como um “estado hostil” que iria subjugar através de uma energia nuclear. guerra. Na sexta-feira, disse ter testado um drone nuclear subaquático para ajudar a repelir as frotas da Marinha dos EUA. Esse novo rufar de ameaças, enquanto os Estados Unidos e os seus aliados estavam preocupados com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, despertou autoridades estrangeiras e analistas questionam-se se o líder do Norte, Kim Jong-un, foi além da postura e está a planear impor mais força militar. Analistas na China, o aliado mais importante da Coreia do Norte, também estavam profundamente cépticos quanto à possibilidade de Kim entrar em guerra, a menos que o Norte fosse atacado. O professor Shi Yinhong, da Universidade Renmin, em Pequim, afirmou que a liderança do Norte, não sendo irracional, agiu em última análise por autopreservação – e que iniciar uma guerra funcionaria contra esse objectivo. Outros observaram que o Norte poderia afirmar-se militarmente, inclusive através de ataques convencionais mais pequenos e de testes de armas mais ousados, sem necessariamente desencadear uma resposta mortal. “Há muitos degraus da escalada que a Coreia do Norte pode subir antes de uma guerra total”, disse Victor Cha, especialista em Coreia do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, com sede em Washington. “Kim não está tão confiante em sua capacidade de impedir a reação dos EUA caso faça algo precipitado.”
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