https://bbc.com/news/world-asia-china
Há esperanças de que a China possa aproveitar a sua estreita relação com o Irão, que apoia o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano, para acalmar a situação. Autoridades dos EUA aparentemente pressionaram Wang para “pedir calma” aos iranianos, informou o Financial Times. A China é o maior parceiro comercial do Irão e, no início deste ano, Pequim intermediou uma rara distensão entre o Irão e a Arábia Saudita. Teerã afirma que “está pronto para fortalecer a comunicação com a China” para resolver a situação em Gaza. Como o governo chinês tem tido uma relação relativamente equilibrada com todos os intervenientes no conflito, estes podem ser vistos como um mediador honesto, disse Dawn Murphy, professora associada que estuda a política externa chinesa na Escola Nacional de Guerra do Departamento de Defesa dos EUA. A China enfrenta um difícil equilíbrio porque há muito que simpatiza abertamente com a causa palestiniana. Remonta ao fundador do Partido Comunista Chinês, Mao Zedong, que enviou armas aos palestinos em apoio aos chamados movimentos de “libertação nacional” em todo o mundo. Mao chegou mesmo a comparar Israel a Taiwan – ambos apoiados pelos EUA – como bases do imperialismo ocidental.
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